quinta-feira, 5 de abril de 2012

O caminho de Cristo (Quinta-feira Santa)

Este é o dia antigamente dedicado ao grande sacrifício de animais - do animalesco em  nós. É quando se celebra a Santa Ceia. Este ato sacramental se dá nas dependências secretas da ordem dos Essênios.
À noite, se celebra, através de Cristo, o mais sagrado ritual solar: a comunhão do corpo e do sangue. Desde épocas muito mais remotas, o grande sacerdote dos mistérios solares, Melquisedeque, celebrava unicamente este sacramento no altar do Deus Maior. Em Jerusalém, Melquisedeque construiu um altar sobre o túmulo do primeiro Adão, no morro Golgatha. Era um local conhecido como o centro do  mundo. Não por acaso é lá que o segundo Adão, Cristo, encontra e vence a morte, unindo os antigos e o novo mistério em um só.
O ritual da Santa Ceia substitui o antigo rito do sacrifício de animais e se celebra o novo mistério. "Quem não come o meu corpo e não bebe o meu sangue não faz parte de mim". Essa afirmação é pouco entendida. Jesus sabia o que iria lhe acontecer, sabia que seu sangue seria derramado e que seu corpo físico seria devolvido à terra. Nesse sentido, após aquele momento os alimentos plantados contém parte de Cristo, ou seja, Cristo está em nós!
A árvore da vida do paraíso é a chave para o conhecimento do sangue e da força solar da reprodução. A comunhão da Semana Santa é a chave que abre novamente a porta do paraíso para o retorno da humanidade. Após a celebração do Sacramento, Jesus segue com os apóstolos para o horto das Oliveiras e se preparam para o grande confronto da morte e da violência. Os discípulos não conseguem manter vigília e adormecem. A única que se mantém acordada é Maria Madalena, observando Cristo a certa distância.
Nessa noite ecoam as palavras e a confirmação que anos antes a Virgem Maria havia dito ao arcanjo que lhe anuncia a gravidez. "Comigo acontece como o Senhor decide. Seja feita a vossa vontade, meu pai". Essas palavras representam uma imensurável confiança. Sabendo que Deus Pai ama a humanidade, jamais sua vontade seria um castigo, mas uma ação benéfica.
Na hora que Judas entrega Cristo aos soldados, Pedro, temperamental e explosivo, querendo defender o Mestre, saca a espada e corta a orelha de um dos soldados. Cristo o impede de continuar, cura o soldado, restituindo-lhe a orelha amputada, e mostra que o caminho da morte, apesar de doloroso, foi sua escolha.
Maria Madalena e João acompanham Cristo preso para dentro do templo. Pedro vai junto, mas deixa acontecer a tripla negação. Os outros tomados pelo pânico fogem.
Entre os apóstolos, vários são os caminhos que percorrem. João será eternamente o elo entre o coração de Cristo e a humanidade. Judas Iscariotes se mata, enforcando-se em uma figueira - a mesma figueira que Cristo usou como exemplo de cada ser vale pelo que produz - e mergulha no abismo da culpa. mas nem por isso é diminuído seu importante papel para a humanidade, pois quanto maior o erro, maior a transformação. Não relata a bíblia que Cristo curou Madalena dos sete pecados que cometeu? Não há caminho sem volta para a força do arrependimento. E Judas Iscariotes tinha muita força e Amor, só não entendeu que o mundo precisava modificar-se por completo. Esra deveria ser uma questão diária de todos: onde e como se apresenta a individualidade? Qual o destino dele? Pedro nega Cristo três vezes e será o grande apóstolo da nova religião, fundando as bases do que viria a ser a grande religião cristã do ocidente.
Pedro nega Cristo dizendo "eu não sou" um dos discípulos. A cena ocorre em volta de uma fogueira, dentro do templo, enquanto ele aguarda os acontecimentos. Um soldado se aproxima e pergunta se ele não era um dos discípulos. Ele responde que não. Outro soldado diz: "mas eu te conheço, você é um dos disípulos". Novamente ele diz "não sou". E a mesma resposta dá a um terceiro soldado. Nesta hora, conforme previsto por Cristo um galo canta anunciando a chegada da manhã do Grande Dia: a Sexta -feira. Essa afirmação é o cantrário da grande afirmação "EU SOU". A igreja fundada por ele repete fielmente essas duas qualidades do "Eu Sou" e do "Eu não Sou".

Ovinhos encontramos!



Foi o coelhinho branco 
de pelo macio
que escondeu!!!




Uma ceia compartilhamos.
Com pão que fizemos.





Preparando-se para a 
PÁSCOA!


 

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